SERMOES(ES)COLHIDOS

"Descendo ao particular, direi agora, peixes, o que tenho contra alguns de vós. E começando aqui pela nossa costa: no mesmo dia em que cheguei a ela, ouvindo os roncadores e vendo o seu tamanho, tanto me moveram o riso como a ira." in Sermões Escolhidos, V, Padre António Vieira

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sexta-feira, março 24, 2006

Hoje era o teu aniversário

Como uma maçã sumarenta e apetecível
Para ti a vida devia ser apreciada
a cada dentada,
alegremente!
Ou como um vinho velho e raro
o seu aroma devia ser sentido
e o néctar degustado, longa e lentamente...
Celebravas a vida em cada ocasião
e o teu sorriso
ostentava a felicidade
que semeavas.
Por isso, apesar da tua ausência,
persiste a memória
do aroma das glicínias em tarde solarenga,
que nos faz esquecer aquele Janeiro frio em que partiste

terça-feira, março 21, 2006

ADORO AS CORES

O vermelho, o azul, o rosa ou o verde…
um ceú pintado de nascente a poente
em tons pastel
do azul esverdeado ao damasco maduro,
recortado por montanhas antracite.

Um jardim repleto de flores,
Amarelas e azuis, vermelhas e violeta, rosa e lilás,
Todas as cores exultando a alegria
A magia
deste fugaz momento de glória.

Ou uma magnólia,
que numa explosão de tons rosa,
dançando ao sabor do vento,
nos abençoa com uma chuva de pétalas…

segunda-feira, março 20, 2006

Está a chegar

Neste ano de 2006 a Primavera chega às 18 horas e 26 minutos GMT de hoje, 20 de Março.
A primavera rejuvenesce, dá ânimo, dá alegria.
Viva a Primavera!

quarta-feira, março 15, 2006

TULIPAS (BELAS, ELEGANTES E INODORAS)


UMA FOTOGRAFIA BELA PARA ESQUECER QUE O PRESIDENTE DE "TODOS OS PORTUGUESES" ACABA DE ESCOLHER PARA O CONSELHO DE ESTADO QUATRO FIGURAS FORTES DO PSD, OUTRA DO CDS-PP E O MANDATÁRIO DA SUA CANDIDATURA.... É PRECISO DIZER ALGO MAIS?

sábado, março 11, 2006

A JUSTIÇA É MOROSA EM TODA A PARTE

Jornal Publico, ed. de 11.03.2006
Espanha: julgamento dos atentados de 11 de Março arranca no princípio de 2007
O julgamento dos atentados do 11 de Março de 2004, que provocaram 192 mortos e 1759 feridos, terá início nos primeiros meses de 2007. Até 10 de Abril, o juiz Juan Del Olmo, da Audiência Nacional de Madrid, o tribunal que em Espanha investiga e instrui os processos de terrorismo, proferirá o seu despacho final.
Se fosse em Portugal tinha de se tornar a Justiça uma prioridade, isto é, desancar nos Juízes, porque não podia ser tão morosa, etc... e tal...

quinta-feira, março 09, 2006

O Presidente da República Aníbal Cavaco Silva

Ouvi apenas parte do discurso. Gostei do texto e da forma como os vários assuntos se encadeavam uns nos outros. Os analistas tratarão de o dissecar até à distorção.

Gostei também das rosas e da Constituição, que parece um livro antigo, com uma encadernação do século XIX, talvez para imitar outros países que têm constituições antigas, Contudo, em Portugal, atenta a desinteria legislativa da A. R., para a Constituição jurada ser efectivamente a vigente, esta encadernação tem apenas meses (a VII revisão constitucional é de 2005).

Desejo-lhe um bom mandato.

quarta-feira, março 08, 2006

8 DE MARÇO


"Bread and Roses" foi um poema escrito por James Oppenheim em 1912.
Quando participava numa greve de mulheres numa fábrica têxtil em Lawrence, Massachusetts, Oppenheim viu um cartaz que dizia, "Give us bread but give us roses." Marcado por esta notável frase ele escreveu o seguinte poema, mais tarde musicado e cantado por Joan Baez:

Bread and Roses

As we go marching, marching, in the beauty of the day,
A million darkened kitchens, a thousand mill lofts gray
Are touched with all the radiance that a sudden sun discloses,
For the people hear us singing:
Bread and Roses! Bread and Roses!
As we go marching, marching, we battle too for men,
For they are women's children and we mother them again.
Our lives shall not be sweated from birth until life closes.
Hearts starve as well as bodies;
Give us bread but give us roses.
As we go marching, marching, unnumbered woman dead
Go crying through our singing their ancient call for bread.
Small art and love and beauty their drudging spirits knew.
Yes, it is bread we fight for, but we fight for roses too!
As we go marching, marching, we bring the greater days.
The rising of the women means the rising of the race,
No more the drudge and idler, ten that toil where one reposes
But a sharing of life's glories:
Bread and roses! Bread and roses!
Our lives shall not be sweated from birth until life closes.
Hearts starve as well as bodies.
Bread and roses! Bread and roses!

O H5N1 e o Bicho-Homem

Mais uma vez o Homem, assumindo-se como criatura suprema, rei da natureza e centro do universo, esquece que o vírus H5N1 é, primordialmente e essencialmente um perigo para a vida das aves, especialmente as selvagens e só pensa em si. Vai e mata tudo, como se tivesse um direito de vida e de morte sobre todas as criaturas. Nem pensa que algumas aves poderiam sobreviver e até criar resistências.
O espírito que grassou no sul de França com a cholera morbus no sec. XIX, em que as pessoas se mataram umas às outras, assassinando famílias inteiras ou impedindo-as de sair de certas áreas , com receio de serem contagiadas, apesar de não apresentarem quaisquer sintomas (há um óptimo filme francês sobre isto, chamado «The Horseman on the Roof» ou «Le Hussard sur le toit» realizado em 1995 por Jean-Paul Rappeneau, vide
www.info-france-usa.org/culture/cinema/releases/rappenau/horseman.html) persiste.
Pobre papagaia que trouxe de Angola há 23 anos (com as necessárias autorizações sanitárias e legais) e que ofereci à minha mãe. Se te descobrem, em lugar de viveres cem anos e fazeres companhia a 4 ou 5 gerações, és eliminada, não para salvar a raça humana, mas por pura histeria, que os "media" acalentam.
E viva o Rei da criação, aquele que ainda acredita que Deus fez a Terra para que ele tivesse onde viver, criou os animais, para que ele tivesse o que comer, quem o ajudasse a trabalhar, quem o transportasse, quem o guardasse, quem o aquecesse com a sua pele, quem o enfeitasse com as suas penas, quem o alegrasse com os seus trinados, quem lhe fizesse companhia na solidão, enfim quem o servisse.

sexta-feira, março 03, 2006









natureza viva com gatos e mulher

quinta-feira, março 02, 2006

RED ROSES FOR A BLUE LADY


Tudo tem um fim!
Porque nos custa tanto o fim?
Porque tememos o que se segue,
principalmente quando o desconhecemos
ou quando o antevemos e não nos agrada...
Hoje sou uma "blue lady" e preciso de muitas "red roses"